Claro que deixar dinheiro parado em conta corrente ou mesmo aplicado com rendimentos abaixo da inflação, é algo que não é indicado, ainda mais no cenário atual, onde convivemos com elevações nos indicadores que medem a inflação.
Os cuidados com o seu dinheiro é óbvio, já devem preceder essa etapa, pois para que hajam recursos disponíveis, precisa primeiro ter uma relação saudável com suas finanças, onde suas receitas superem seus custos e despesas, pois para quem está gastando mais do que ganha por exemplo, falar em ter dinheiro disponível na conta ou investir, parece algo que não está ao seu alcance.
Mas, partindo do princípio que esta etapa está superada e que existem condições para aplicar parte de suas disponibilidades, para formar uma valiosa reserva, seja para emergências, para realização de viagens, projetos de empreendimentos, ou mesmo para gerar uma renda passiva, o mercado está aí, oferecendo um leque enorme de opções, para todos os gostos e perfis.
Sempre que falamos em investimentos, importante entendermos qual o seu melhor enquadramento, seja no perfil Conservador, Moderado ou Arrojado. Mas independentemente de qual seja, importante que tenha em mente que precisa haver uma diversificação, nunca colocando todos os ovos em uma cesta só, por assim dizer, o que sempre é enfatizado por especialistas do ramo.
Mas cuidado com ofertas de ganhos muito acima da média de mercado, rentabilidades que prometem riqueza em pouco tempo, taxas extraordinárias e coisas assim que são oferecidos na maioria das vezes por golpistas, que aplicam esquemas como as chamadas “pirâmides financeiras” onde só alguns ganham por algum tempo e não demora a grande maioria é lesada e amargam perdas inimagináveis. Casos desse tipo se multiplicam e são veiculados na imprensa seguidamente, mas ainda assim persistem, talvez pela ilusão da existência desses ganhos fáceis, que na realidade não existem.
Então se há o propósito de investir, estude alternativas que o mercado oferece, se possível procure mentoria de pessoas da área e pense em formar uma pequena carteira de investimentos, que leve em conta os seguintes critérios básicos:
- Uma parte dos recursos, em aplicações que podem ser resgatadas a qualquer tempo, isso é importante e necessário, pois servirá como aquela reserva de emergência, em que surgindo a necessidade, poderá ser prontamente utilizada. Nesse segmento, normalmente a rentabilidade é menor, mas ainda assim, existem boas alternativas no mercado.
- Outra fatia pode ser direcionada para Fundos de Investimentos, CDB, ou outros, sendo que o mercado tem muitas alternativas, que são oferecidas, mas chamamos atenção para uma análise cuidadosa em questões como o histórico de rentabilidade, composição dos fundos, patrimônio do fundo, taxa de administração, se incide taxa de performance, se incide ou não imposto de Renda. Temos por exemplo a LCI e LCA em que não incide Imposto de Renda e com isso, apesar de normalmente terem taxas um pouco menores, a rentabilidade liquida costuma até ser maior do que muitos fundos. Normalmente, os melhores ganhos estão em aplicações de longo prazo, então cabe essa análise também, podendo alocar uma parcela para prazos mais alongados, com isso auferindo maior rentabilidade.
- Para aqueles de perfil mais arrojado, podem ter também em sua carteira uma parte alocada no mercado de ações e fundos imobiliários, mas tenha cuidado, porque esse é um segmento que exige mais preparo e análises. Tenha em mente que aqui pode auferir ganhos maiores, mas também pode ter perdas, então, ainda que seja atrativo em muitos momentos, é prudente que não tenha grande concentração. Talvez entre 20 a 30% de sua carteira, é um patamar aceitável.
Claro que aqui fizemos uma breve abordagem sobre o tema, que é bastante abrangente e para suas decisões de investimentos, recomendamos maior aprofundamento, contudo, seguindo essas premissas básicas e não se iludindo com promessas fantasiosas de ganhos fáceis, já é um bom começo. Pense Nisso
