A proteção do patrimônio empresarial envolve muitas rotinas e práticas. A fim de evitar que os ativos de uma corporação sejam prejudicados ou furtados, as empresas especializadas em segurança privada investem em mecanismos e procedimentos variados de proteção. Eles ajudam as companhias a manterem os funcionários seguros e trabalham diariamente para conter as vulnerabilidades do local de trabalho.
Mesmo com a crise econômica em muitos setores, o mercado de segurança organizacional é um dos que mais crescem no Brasil. Para você ter uma ideia, existem hoje cerca de 700 mil trabalhadores empregados na área!
Quer se aprofundar mais sobre esse assunto que está em alta no mercado empresarial do mundo todo? Então, continue lendo este post e conheça o conceito desse tipo de segurança, sua importância e suas principais áreas de atuação. Boa leitura!
O que é segurança privada, afinal?
Segurança privada é uma atividade diretamente relacionada à segurança, tanto armada quanto desarmada, visando garantir a integridade física de pessoas e do patrimônio como um todo.
No nosso país, esse tipo de atividade está prescrita pela Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983. Para executar essa função, os requisitos são:
um curso em instituição técnica autorizada pelo MEC (Ministério da Educação);
ter a CNV (Carteira Nacional de Vigilante);
o dever da empresa prestadora de segurança empresarial de obter uma autorização da Polícia Federal.
Quais as áreas da segurança privada?
Segurança pessoal
Apesar de ser considerado como um artigo de luxo, algumas pessoas precisam do serviço de segurança pessoal para poderem realizar suas atividades do dia a dia de forma mais segura. Pessoas com um alto padrão de vida e testemunhas são exemplos de quem precisa desse serviço. A função primordial da segurança privada é resguardar o cotidiano dessas pessoas, ao prevenir assaltos, sequestros etc.
A fim de que esse serviço tão importante e difícil seja realizado com qualidade e de forma segura, é importante a verificação dos aspectos formais que conferem às empresas o direito de prestar o serviço de segurança privada. Além disso, há também o papel do próprio cliente, que deve entender que o profissional não pode realizar outros tipos de serviço. Afinal, além de não ser do seu encargo, isso pode abrir brechas em sua segurança.
Segurança patrimonial
A segurança patrimonial é mais comum e necessária para um maior número de pessoas. Ela se refere à segurança privada de eventos sociais e no interior de estabelecimentos, sejam urbanos ou rurais.
Esse tipo de vigilância é regulamentado pela Portaria nº 3.233/2012-DG/DPF. Enquanto a vigilância patrimonial se limita ao espaço físico privado do imóvel protegido ou do evento, a segurança patrimonial é fundamental para diminuir os riscos e a vulnerabilidade, principalmente no que se refere a empresas, que geralmente possuem um grande valor de investimento, devendo tomar as devidas medidas para diminuir os riscos de roubos e furtos.
Devido ao grande valor envolvido e à especificidade do serviço de segurança patrimonial, é interessante contratar um serviço de segurança terceirizado. Nesse caso, a terceirização é importante tanto em relação à otimização dos gastos com segurança, quanto à qualidade do serviço especializado e altamente qualificado. Abordaremos esse assunto no último tópico deste artigo!
Gestor de segurança privada
Alguns casos de segurança privada, seja pessoal ou patrimonial, precisam de uma rede maior de vigilância. Nesse contexto, é necessário um profissional responsável por liderar, organizar e planejar tudo o que se refere à gestão de segurança.
Ou seja, além das próprias capacidades inerentes à função de segurança privada, conta-se com habilidades de planejamento, capacidade de comando, liderança etc.
Quais são as obrigações da segurança privada?
Na prática, todo sistema de segurança privada deverá seguir procedimentos gerais de prevenção, com o objetivo de que possam ser aplicados em qualquer tipo de empresa. No entanto, algumas dessas atividades podem ser mais (ou menos) pertinentes para um ou outro caso, observação que precisa ser feita antes da sua implantação.
É essencial verificar, portanto, as características de cada situação, averiguando os riscos e a respectiva demanda de prevenção contra as seguintes possibilidades:
assaltos;
incêndios;
furtos internos e externos;
atos de concorrência desleal e espionagem;
violação de sistemas automatizados;
chantagens;
sabotagens e paralisações intencionais de processos;
atos de terrorismo;
epidemias e contaminações coletivas;
uso de álcool e drogas no local de trabalho;
sequestros de dirigentes (ou de seus familiares);
acidentes, explosões e desabamentos;
greves violentas.
Por que considerar a terceirização da segurança privada?
A contratação de uma nova equipe de seguranças é um processo que consome uma enorme quantia de recursos de qualquer empreendimento. Devido a essa realidade, uma boa solução tem sido a terceirização desse tipo de serviço.
A parceria com empresas especializadas na realização das atividades-meio (aquelas não são o foco principal da organização) reduz gastos e garante que operações e rotinas internas sejam melhoradas, o que traz mais competitividade aos negócios.
Na área da segurança empresarial, a terceirização oferece profissionais bem qualificados, instrumentos de ponta e menores custos de manutenção. Assim sendo, saber selecionar uma instituição que siga normas operacionais e técnicas de alta qualidade é fundamental para o sucesso do plano de proteção/prevenção interno.
Além disso, se você contratar uma prestadora terceirizada não terá que se preocupar com as medidas burocráticas exigidas pela Polícia Federal, que demanda a construção e adequação de uma estrutura apropriada para cumprir a legislação que regulamenta a segurança privada, o que pode prejudicar o core business (atividades que geram lucro) da empresa.
Entre os principais motivos por essa importante escolha, estão:
diminuição de custos: por meio da terceirização, as empresas não têm que se preocupar com os custos referentes às etapas de recrutamento e treinamento de profissionais;
maior disponibilidade: a terceirização permite que profissionais estejam, em circunstâncias específicas, disponíveis para a atuação em campo, graças aos tipos de contratação mais flexíveis;
maior flexibilidade: a demanda por vigilantes será definida conforme as necessidades da empresa, o que simplifica a gestão dos recursos humanos presentes no ambiente de trabalho;
aumento da produtividade: ao diminuir a carga dos profissionais encarregados pela gestão de pessoal e elevar a sensação de segurança entre os funcionários, a produtividade geral da equipe tende a aumentar consideravelmente;
melhor preparo técnico: a terceirização é o melhor método para empresas obterem acesso rápido e fácil a agentes de segurança qualificados e bem preparados; eles estarão em dia com os atuais procedimentos de proteção e gerenciamento de pessoas, equipamentos e instalações corporativas.
Esperamos que, com essas informações, você tenha compreendido um pouco mais sobre a segurança privada e a grande importância de implantá-la na sua empresa.
E então, este conteúdo foi útil para você? Aproveite e conheça também 4 motivos para contratar um serviço de segurança para executivos.