Gestão de Pessoas e RH

A importância do Empowerment na gestão de pessoas e empresas.

O que é Empowerment?

O “empowerment” se refere a prática de tomar poder, empoderar-se. Trata-se, pois, de um mecanismo de autogestão e delegação de poderes. Com a prática, organizações empresariais e profissionais tem se beneficiado e crescido de forma exponencial.

O sistema trata de uma liderança descentralizada e equipes subdivididas gerindo os demais ramos do organismo. O controle em si, é passado de um ao outro. Com confiança e capacitação, as atividades se subdividem implicando em mais produtividade e engajamento.

Por que tanto se fala em Empowerment?

O termo se tornou, basicamente, a relação mais frutífera e inteligente do novo milênio. Impulsionado pela ascensão da era digital, as relações interpessoais sofreram transformações e tudo se desvinculou de um polo.

Hoje, quase todo indivíduo está apto a atuar em sua área de interesse por meio da internet. Isto é, o poder pessoal é de um crescimento extraordinariamente interessante nas organizações. Nisso, empresas visionárias entenderam que, ao descentralizar seus mecanismos, encontrariam sistemas menos burocratizados e mais eficientes. Assim, surgiram as ideias de filiais, revendedoras e até mesmo franquias.

Um dos maiores exemplos de sucesso dessa forma de pensamento é o McDonald’s que, ainda que existentes desde 1940, apenas experimentaram o genuíno sucesso a partir de 1986 com sua primeira franquia na Itália. Alimentando 1% da população mundial diariamente, Ray Kroc entendeu que a equipe McDonalds’s é dependente de seus membros ao citar que “you are only as good as the people you hire” (“Você é tão bom quanto as pessoas que contrata”). Inicia-se, então, a fase mais produtiva das relações coorporativas: a delegação de poderes atribuída ao fenômeno Empowerment!

Onde e quando surgiu a terminologia?

O termo, empregado pela primeira vez no início do século XXI pelo educador e filósofo brasileiro Paulo Freire, desde então tem sido prontamente aplicado em engajamentos de mudanças sociais e coorporativas.

Empowerment no cenário empresarial

No cenário empresarial, a prática fundamenta-se em ramificar as responsabilidades ao incentivar a autonomia e a tomada de decisões.

Dessa forma, os membros de uma equipe se sentem, além de valorizados, motivados a identificar-se com a organização, pois um percentual da responsabilidade dos resultados pertence a cada um deles. Além disso, essa forma de gerenciamento social implica em uma confiança que cada vez mais valoriza o indivíduo e insere-o no meio de maneira saudável e tremendamente mais engajada.

Ao se utilizar um parafuso, corre-se o risco de espaná-lo se muito apertado ao mesmo tempo que o de deixá-lo frouxo se não rosqueado corretamente. Com as pessoas não é diferente e, para que se atinja tal perfeição, a gestão deve delegar poderes à medida que cada um responde de forma positiva e com resultados. Em suma, pode-se afirmar que a principal consequência do Empowerment é o engajamento das pessoal!

Como aplicar o Empowerment e quais seus resultados.

O Empowerment trará, a equipe administrativa, um alívio ao partilhar suas responsabilidades e deveres. Agora, de uma forma menos centralizada, as decisões mais triviais subdividem-se pelos membros da unidade que são, por sua vez, uni direcionados ao desenvolvimento em conjunto. Cabe reforçar, entretanto, que muito se tem mesclado a delegação de poderes com a transferência de responsabilidades.

O conceito de Empowerment não incentiva, sob quaisquer circunstâncias, qualquer efeito de procrastinação. É de responsabilidade da liderança a decisão de qual atividade há de ser dirigida a qual ramo de sua organização, bem como de cada gestor a um de seus subordinados. Evidenciados em diferentes gestões de Líderes e Chefes, esses dois conceitos são erroneamente utilizados.

A liderança deve viabilizar e valorizar iniciativas empreendedoras, ideias extraordinárias, deve delegar atividades à profissionais que possuam habilidades para lidar com as demandas exigidas, deve ainda apostar, incentivar, tornar o profissional parte indispensável, mas nunca insubstituível, da engrenagem.

O pensamento é simples, sem dificuldades e direto: quem se sente importante, se torna útil. Nessa mesma linha, ressalta-se a sequência das atitudes, isto é, primeiro sentir-se importante para em seguida tornar-se útil. Esta sequência é de origem natural humana, afinal ninguém participa de algo sem antes se visualizar naquilo. Primeiro o indivíduo se imagina em algo, alguém o incentiva e juntos cooperam para aquele projeto. Após a idealização, colocar o plano em prática de maneira eficiente é consequência de uma mentoria e de um processo de capacitação inteligente.

Os resultados para a Gestão, serão de fácil evidência. Os processos se descomplicarão, a produtividade aumentará, decisões serão mais rápidas e talentos emergirão. A autoestima do grupo aumenta e novas e oportunas ideias aparecerão.

Qual a análise deste evento?

Avaliando o contexto, evidencia-se que, em conjunto, quaisquer objetivos são passíveis de conquista.

O grande problema da atualidade, entretanto, está na fluidez dos relacionamentos, conforme bem criticou o sociólogo polonês Zygmunt Bauman recém-falecido em 2017. Hoje a humanidade se encontra em uma modernidade líquida (título de sua principal obra) na qual objetivos individuais sempre se sobrepõem aos do coletivo. Reforçando a teoria do autor, em uma recém conferência ministrada na cidade de Joinville-SC, o palestrante da ocasião afirmou que a geração entre 35-55 anos que ali o estava presenciando é a única geração que trabalhou pelos seus pais e também pelos seus filhos.

Não classificada neste contexto, a juventude atual age de forma diferente. Além de individualista e errônea, esta nova forma de pensar fomenta um sentimento de inquietude em satisfação pessoal que jamais fora identificado e culmina nos picos de depressão que hoje se tem tanto observado.

O problema em gestão de pessoas é, portanto, além de uma questão social, um problema a ser tratado de modo individual com cada um dos integrantes de uma equipe através de processos de mentoria e acompanhamento. Dessa forma, conhecer-se-á as habilidades específicas de cada um e todo o sistema poderá crescer com as particularidades diferentes dos membros que o compõe.

Mais que um conceito, o Empowerment tem o poder de liberar a criatividade das pessoas, dada a importância que é atribuída a cada indivíduo no processo de decisão, desburocratização e agilidade das organizações.  Os líderes são vistos como pessoas abertas a sugestões, o entusiasmo da equipe aflora.

Sobre o autor

Seguridade

A Seguridade é uma empresa consolidada no mercado, atendendo toda a região Sul do país e o estado de São Paulo, nos tornamos referência nos segmentos de segurança privada, limpeza e conservação, jardinagem, bombeiros industriais, serviços de rh e outros serviços.

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