Os bancos são um dos alvos mais visados pelos assaltantes. Isso é bastante compreensível, considerando a quantidade de dinheiro guardada e movimentada dentro dos bancos.
Por esse motivo, é fundamental que todo banco conte com segurança adequada, representada por sistemas avançados tecnologicamente e profissionais bem treinados.
Confira as regras e procedimentos associados à segurança em bancos!
A manutenção de uma segurança eficiente
A Lei nº 7.102/83 determina que toda instituição bancária deve contar com sistema de segurança eficiente, com vigilantes bem preparados. Não é facultativo ― qualquer banco ou instituição financeira, obrigatoriamente, deve manter vigilância constante enquanto estiver funcionando.
Essas instituições exigem dos profissionais de vigilância atuação preventiva para evitar situações mais difíceis, garantindo a proteção do patrimônio e das pessoas. Contudo, eles devem também saber gerir ocasiões de assaltos reais, garantindo a proteção do patrimônio e dos usuários (por exemplo, evitar que as pessoas sejam feridas durante possível troca de tiros).
Quanto mais movimentada for a instituição, mais aprimorada deverá ser a gestão de segurança, com recursos tecnológicos mais eficientes, profissionais bem treinados e em bom número.
Os momentos mais propícios para os assaltos
Para garantir a segurança em bancos, é preciso entender que, durante o transporte do dinheiro em carros-fortes, as possibilidades de os assaltantes agirem são maiores. Isso porque eles terão menos trabalho, já que apanharão praticamente a totalidade dos recursos financeiros do banco de uma só vez.
Para se prevenir contra esses riscos, vale a pena evitar padrões, ou seja, evitar repetir horários para realizar esse deslocamento de dinheiro. Os padrões ajudam os assaltantes, pois definem uma rotina que fica conhecida e, assim, as quadrilhas saberão o momento exato para atacar.
É importante alterar horários para efetivar esse procedimento de forma que as expectativas dos assaltantes sejam frustradas.
As regras para a porta giratória
A porta giratória é um dos mais populares e eficientes recursos quando se fala em segurança em bancos. Ela precisa ser mais bem usada pelos vigilantes e funcionários da instituição para otimizar a proteção.
Para melhorar essa segurança, não se deve permitir que duas ou mais pessoas passem pela porta giratória simultaneamente. Sempre que ela travar e o usuário se encontrar na caixa de passagem, o vigilante deverá solicitar a ele que volte e entre novamente, passando pelo detector de metal. Nunca o profissional deve dar a impressão de que está desconfiado da pessoa, mas cumprindo um dever. Por isso, o controle de liberação da porta deve ser mantido distante da visão dos usuários.
Outra necessidade é a checagem frequente do sistema, de preferência, diariamente. Ela pode ser realizada por um vigilante e um funcionário do banco, entrando e saindo pela porta giratória. Não se deve fazer esse teste com a arma nas mãos e o corpo parado ― o teste deve ser feito sem armas, como se fosse um cliente entrando e saindo.
Caso, no decorrer do expediente externo, o vigilante desconfiar de qualquer tipo de anomalia, é preciso testar de novo o sistema. E essa norma deve ser sempre observada.
Diante de qualquer irregularidade, a assistência técnica deve ser chamada imediatamente para tomar as providências cabíveis. Não se deve descuidar de nenhum aspecto da segurança em relação à porta giratória.
Outras regras e procedimentos para a segurança em bancos
É importante contar com um planejamento de segurança. No plano físico, as instalações devem ser avaliadas para ver se existem pontos frágeis a serem corrigidos, como riscos de invasões ou desvios. A tecnologia deve ser integrada e submeter-se a monitoramento rigoroso (circuito fechado de TV com gravação, biometria, controle de acesso de pessoas, veículos e materiais, sensores de presença, catracas). Uma sala de vigilância blindada também é recomendada.
Em relação ao plano operacional, é preciso controlar horários, dispor corretamente os outros equipamentos de segurança, definir a forma de comunicação (senhas, códigos). Também convém ter um plano de contingência para situações que fogem ao que foi planejado.
Com a leitura deste post, você já está ciente sobre vários aspectos da segurança em bancos e, com isso, poderá ser mais estratégico em suas decisões.
O que você pensa sobre as tantas regras e procedimentos de segurança em bancos? Aproveite e baixe um guia ensinando como a equipe de segurança deve agir!